Um dos maiores geógrafos brasileiros morreu neste último fim de semana. Trata-se de Aziz Nacib Ab'Sáber. A geografia brasileira perde muito com esse acontecimento.
A seguir, a reportagem publicada no site do Jornal Folha de São Paulo sobre o assunto:
Morre Aziz Ab'Sáber, decano da geografia física no Brasil
16/03/2012 - 14h30
DE SÃO PAULO
Aziz Nacib Ab'Sáber, pesquisador da USP e um dos maiores especialistas em geografia física do país, bem como uma voz ativa nos debates sobre biodiversidade e preservação ambiental, morreu na manhã desta sexta-feira, às 10h20, em São Paulo. Ele tinha 87 anos.
A informação foi dada pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), instituição que Ab'Sáber presidiu de 1993 a 1995 e da qual era presidente de honra e conselheiro.
Ab'Sáber morreu em casa. "Ele tomou café, sentou na cama e deu um suspiro. Morreu em seguida, foi fulminante", disse Nídia Nacib Pontuschka, irmã do geógrafo. Ela afirma que a causa da morte ainda não foi identificada, mas suspeita-se que tenha sido um infarto ou um derrame.
A SBPC confirmou que o corpo de Ab'Sáber será velado no Salão Nobre do prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Rua do Lago, 717, Cidade Universitária, São Paulo), das 19h às 22h. O velório será reaberto amanhã a partir das 8h e o enterro será às 11h no Cemitério da Paz, no Morumbi.
Ab'Sáber nasceu em São Luís do Paraitinga (SP) em 24 de outubro de 1924. Seu pai era libanês
Embora já estivesse aposentado, Ab'Sáber continuava publicando livros e sendo um observador arguto das controvérsias políticas envolvendo a questão ambiental.
Envolveu-se, por exemplo, com a discussão do novo Código Florestal, que pode alterar as áreas de preservação obrigatórias em propriedades particulares, nos últimos dois anos.
Segundo a SBPC, o geógrafo criticou o texto por não considerar o zoneamento físico e ecológico de todo o país, deixando de lado a importância da diversidade de paisagens naturais no Brasil.
O estudioso também chegou a sugerir a criação de um Código da Biodiversidade para implementar a proteção a espécies da flora e da fauna.
Ab'Sáber deixa cinco filhos, seis netos e um bisneto.
LAUREADO
O site da SBPC traz uma extensa lista dos prêmios recebidos por Ab'Sáber ao longo da carreira. Destacam-se o Prêmio Jabuti em ciências humanas (1997 e 2005) e em ciências exatas (2007), o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia (1999), concedido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a Medalha de Grão-Cruz em Ciências da Terra pela Academia Brasileira de Ciências; e o Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente (2001), concedido pelas Nações Unidas.
REPERCUSSÃO
Segundo a presidente da SPBC, Helena Bonciani Nader, Ab'Sáber dava atenção especial aos estudantes e jovens pesquisadores.
"Ele era sempre ouvidos e se dedicava a todos, principalmente aos jovens. Conseguia transmitir para os estudantes a importância da ética e da moral como poucos. A gente brinca que ele era um aliciador de jovens para o saber. Perdemos um grande amigo e a ciência perde um batalhador, que sempre lutou por seus valores e pelo o que acreditava ser o melhor para o país."
Luiz Davidovich, membro da diretoria da ABC (Academia Brasileira de Ciências), diz ter recebido a notícia da morte de Ab'Sáber com grande pesar.
"Ele era um vulto da ciência nacional. Deu grandes e importantes contribuições para a geografia. Além disso, teve presenca marcante como cidadão, lutando sempre para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país."
Em nota, Marco Antonio Raupp, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmou que Ab'Sáber já fazia parte da história intelectual brasileira há muitos anos. "Agora ele entra para a eternidade, mas seu legado de centenas de trabalhos continuará a nos guiar pelos caminhos que conheceu como poucos, como os da geografia, da ecologia, da biologia evolutiva, da geologia e da arqueologia."
Ele disse ainda que Aziz era dono de uma lucidez irrequieta e de uma formidável capacidade de lançar ideias muito à frente do senso comum.
"Bom exemplo dessa característica de Aziz Ab'Saber foi seu posicionamento nas recentes discussões do novo Código Florestal, não para repetir clichês ou acentuar antagonismos, mas sim para propor a criação de um Código da Biodiversidade --avanço que um dia o Brasil certamente consolidará."
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também enviou uma nota, por meio de seu instituto, lamentando a morte do geógrafo. Eles estiveram juntos nas Caravanas da Cidadania, viagens que Lula, membros do PT, além de especialistas de diversas áreas, fizeram pelo país nos anos 90.
"Aziz Ab'Saber foi, sem dúvida, um dos maiores geógrafos que o Brasil já teve. Seu profundo conhecimento da geografia e seu compromisso inabalável com o povo brasileiro foram fonte de inspiração para todos nós. (...) Sua presença sempre ativa, crítica e opinativa foi fundamental e ajudou a construir muitas das políticas públicas brasileiras. E foi assim que ele se manteve até seus últimos momentos. Aziz deixará muita saudade, mas o conhecimento que ele transmitiu a todos nós continuará, com toda certeza, presente em nossas ações."
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1062853-morre-aziz-absaber-decano-da-geografia-fisica-no-brasil.shtml
Página voltada àqueles que se interessam por geografia e, de uma forma especial, pelas questões atuais do mundo contemporâneo, do Brasil e de Minas Gerais.
segunda-feira, 19 de março de 2012
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Chechênia e Ossétia do Norte: parte do território russo no Cáucaso
Com relação ao território russo no Cáucaso, como já foi dito, ele é formado por 8 repúblicas e regiões autônomas, dentre elas a Chechênia, o Daguestão e a Ossétia do Norte.
A Chechênia é formada, basicamente, por uma população que segue a religião islâmica. Devido à abundância de petróleo na região a república é uma área estratégica, visto que para se levar o “ouro negro” das enormes reservas do Azerbaijão, para o Mar Negro através do território russo, o caminho mais indicado para o escoamento do produto é um oleoduto que passa pelo território checheno. Sendo assim, é um local de passagem da Europa para a Ásia.
Os chechenos proclamaram sua independência sua independência da Federação Russa em 1991. No entanto, o governo de Moscou não a reconheceu e, em dezembro de 1994 ordenou uma intervenção militar. A possível independência da Chechênia abriria um pretexto para que as outras repúblicas também se tornassem independentes, o que acarretaria um “efeito dominó” e uma possível desintegração do território russo.
Vários atentados foram praticados pelos fundamentalistas chechenos na Rússia, culminando com a morte de milhares de pessoas, militares e civis. Em contrapartida o exército russo promoveu também um enorme massacre em vários pontos da região a fim de tentar enfraquecer a revolta: Grozni, a capital, local dos principais combates, foi virtualmente arrasada.
Um episódio que merece destaque é o que ocorreu em Moscou, capital da Rússia, em outubro de 2002 quando fundamentalistas chechenos invadiram um importante teatro nessa cidade, fazendo mais de 800 reféns e exigindo que o governo retirasse suas tropas da Chechênia. Depois que dois espectadores foram mortos, forças especiais russas invadiram o teatro, usando um gás extremamente tóxico para imobilizar os rebeldes. Resultado: cerca de 50 rebeldes são mortos, mas a substância também causa a morte de 127 espectadores que haviam sido pegos como reféns.
Em março de 2003, Moscou organizou um plebiscito na Chechênia e 95% dos votantes decidiram que a república deveria continuar fazendo parte da Rússia. Os rebeldes chechenos, que boicotaram o plebiscito acusaram Moscou de fraudar o resultado da votação.
Em maio de 2004, o então presidente checheno é morto em um atentado. No passado ele havia sido a favor da libertação da Chechênia, mas logo após ascender ao poder, passa a combater os grupos terroristas, o que pode ter feito aflorar um sentimento de revolta entre esses grupos, culminando no atentado. Logo após a morte do presidente o seu filho é indicado para suscedê-lo.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, o presidente russo Vladimir Putin vem se aproveitando da chamada “guerra ao terror” instituída pelo governo Bush, para identificar, sempre que possível, em seus discursos e entrevistas, todos os separatistas chechenos ao fundamentalismo islâmico global. Com isso, tem aprofundado a repressão e reduzindo as pressões internacionais contra a violação sistemática dos direitos humanos.
Por outro lado, os terroristas chechenos têm tomado o lugar dos líderes políticos separatistas, promovendo, em 2004, vários atentados suicidas, como os do metrô de Moscou (fevereiro), os que derrubaram dois aviões russos (agosto) e a bárbara invasão de uma escola na Ossétia do Norte (setembro).
A Ossétia do Norte é uma das repúblicas russas localizadas na região do Cáucaso. No início do mês de setembro de 2004, rebeldes chechenos invadiram uma escola em Beslan, uma cidade com pouco mais de 30.000 habitantes, a fim de exigirem a retirada das tropas russas da Chechênia e a libertação de todos os terroristas presos.
Depois de dois dias de negociação e de algumas mortes confirmadas, ocorre uma ação das forças de segurança da Rússia com o intuito de libertar mais de mil reféns, a maioria crianças e jovens, mantidos pelos extremistas. Entretanto, tal ação resultou na morte de cerca de 400 pessoas, entre estudantes, professores e pais de alunos.
Após a invasão, todos os terroristas acabaram sendo capturados ou mesmo mortos, mas a comoção e a tristeza tomaram conta não só da Ossétia do Norte, como também de toda a Rússia e, porque não, de todo o mundo. Alguns críticos e estudiosos chegaram a comparar esse episódio trágico da história recente russa aos atentados de 11 de setembro nos EUA.
Por enquanto, os problemas separatistas na Rússia não têm solução a curto prazo, principalmente se os terroristas continuares a agir com tanta frequência e com o alto grau de crueldade como se tem visto nos últimos anos.
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A Rússia e a região do Cáucaso
A Federação Russa é o maior país do mundo em extensão e era uma das muitas repúblicas da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) que se desintegrou no final da década de 1980 e início da de 1990. Por ter uma grande extensão territorial, a Rússia ocupa terras de dois continentes: Ásia e Europa, mas a maior parcela fica no primeiro.
O país, por ter uma enorme área, apresenta também uma significativa diversidade étnica (mais de 100 grupos) e religiosa (cristãos, muçulmanos, etc), que se expressam em seus vários “estados” ou repúblicas.
Uma das repúblicas mais problemáticas do ponto de vista da manutenção em território russo é a Chechênia, formada por uma população majoritariamente muçulmana (islâmica). Essa república declarou independência em 1991, fato que não foi recebido com bons olhos pela Rússia que passou a investir pesado em ataques militares na área.
Antes de falarmos com detalhes desse problema na Chechênia, é importante conhecer a região onde fica essa república e que está localizada na porção europeia da Rússia: a região do Cáucaso.
Região do Cáucaso
O Cáucaso é uma área montanhosa que apresenta grande complexidade étnica, nacional, religiosa e linguística. De forma genérica, o Cáucaso se estende por uma área que envolve conjuntos montanhosos, planaltos e vales fluviais compreendida entre os mares Negro e Cáspio.
Quanto aos Estados localizados na região pode-se fazer a seguinte separação: a parte sul, compreende a Geórgia, a Armênia e o Azerbaijão, países conhecidos como repúblicas do Cáucaso e que, até 1991, fizeram parte da antiga União Soviética. Com a desintegração da URSS, tornaram-se independentes e hoje são filiadas à Comunidade dos Estados Independentes (CEI); na porção norte, encontram-se 8 repúblicas e regiões autônomas que fazem parte da Federação Russa, dentre elas a República da Chechênia, o Daguestão e a Ossétia do Norte. Observe o mapa para entender melhor:
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Províncias separatistas do Cáucaso (http://migre.me/5ZxQe) |
A Geórgia, a Armênia e o Azerbaijão são países que atualmente apresentam uma economia em fase de transição: só antigo modo de produção socialista para o capitalista. Alguns problemas são comuns a todos os três países, como a corrupção generalizada dos governos, o narcotráfico e a prostituição.
Recentemente, no ano de 2003, o então presidente da Geórgia, Eduard SheShevardnadze renunciou, deixando seu lugar interinamente para Nino Burdjanadaze, de 39 anos, a ex presidente do Parlamento do país. Uma das primeiras afirmações da nova presidente foi que o objetivo da Geórgia era “ser membro da família europeia, membro da aliança euroatlântica”.
Tal afirmativa é uma clara demonstração de que a Geórgia, como uma das antigas repúblicas soviéticas, está tentando transitar do antigo modo de produção socialista para o capitalismo e, acima de tudo, se inserir na nova ordem mundial marcada pela globalização. Para tanto, tem a pretensão de adentrar um dia na União Europeia, um dos principais e mais bem estruturados blocos econômicos do mundo atual.
Já o Azerbaijão, assim como a maior parte da região do Cáucaso, conta com boas reservas petrolíferas. No entanto, esse país não tem acesso a mares abertos e o petróleo extraído na região de Baku (a capital), junto ao Mar Cáspio (um mar fechado), tem que ser escoado através de oleodutos para mares abertos mais próximos, como o Negro e o Mediterrâneo.
Até 1991, o problema do escoamento praticamente não se colocava, visto que o petróleo era produzido no país, então uma das repúblicas da URSS e, portanto, os oleodutos e os portos que escoavam o produto estavam em território soviético.
Com a desintegração da URSS, o Azerbaijão ficou independente e passou a ser dono de seu petróleo. Entretanto, toda a região do Cáucaso, assim como os países da Ásia Central, vêm assistindo uma acirrada disputa pela construção e traçado de novos oleodutos e gasodutos que envolvem três protagonistas: os Estados produtores, os países desejosos em “ceder” seus territórios e portos para o escoamento dos hidrocarbonetos e, é claro, as grandes transnacionais do petróleo. Todo esse processo envolve uma série de interesses que, muitas vezes, não são convergentes.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
Série África: Sudão do Sul
Mais um país é criado no mundo, mais especificamente no continente africano. Trata-se do Sudão do Sul, cuja capital é Juba. No dia 8 de julho de 2011 o território separou- se oficialmente do Sudão.
Essa separação foi o resultado de tensões que duraram décadas entre as porções norte e sul do país africano. Mais de 2 milhões de pessoas morreram no conflito que, além do aspecto territorial e econômico também tinha (ou ainda tem?) um forte apelo religioso.
Afinal de contas, a região norte, governada a partir da capital Cartum, apresenta uma população predominantemente muçulmana e de origem árabe. Já a porção que se separou é majoritariamente cristã e animista. Havia uma tentativa dos governantes do norte em impor a lei islâmica no sul, o que desagradava a porção meridional.
Com a independência, já reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) e diversos países do mundo, inclusive o Brasil, o Sudão do Sul agora é governado pelo presidente Salva Kiir.
O presidente irá encontrar inúmeros problemas para tentar resolver, o que não será possível em um curto espaço de tempo. Segundo alguns dados levantados pelo site do jornal Estado de São Paulo, apenas 15% dos 9 milhões de habitantes sabem ler e a taxa de mortalidade infantil é uma das mais altas do planeta. Apenas 1% apresenta conta bancária e o país inteiro conta com apenas 320 quilômetros de estrada.
Petróleo: a salvação?
A questão do petróleo é uma das mais problemáticas na divisão do Sudão. A maior parte das reservas está localizada no agora Sudão do Sul, porém a maior parte da infraestrutura para refino e transporte fica no norte, como se pode ver no mapa abaixo:
O que irá acontecer a partir de agora? Como será realizada esta exploração? Com quem ficará a renda?
E o que é mais difícil de responder: como fica a questão social do novo país criado? Como este país, que já nasce como um dos mais pobres do mundo e com infraestrutura precária, poderá se desenvolver, crescer e proporcionar uma melhor condição de vida para a população? São perguntas ainda sem resposta, mas não devem deixar de ser respondidas, visto que há cidadãos que necessitam, acima de tudo, sobreviver.
Localização do Sudão do Sul - Fonte: Folha online |
Essa separação foi o resultado de tensões que duraram décadas entre as porções norte e sul do país africano. Mais de 2 milhões de pessoas morreram no conflito que, além do aspecto territorial e econômico também tinha (ou ainda tem?) um forte apelo religioso.
Afinal de contas, a região norte, governada a partir da capital Cartum, apresenta uma população predominantemente muçulmana e de origem árabe. Já a porção que se separou é majoritariamente cristã e animista. Havia uma tentativa dos governantes do norte em impor a lei islâmica no sul, o que desagradava a porção meridional.
Com a independência, já reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) e diversos países do mundo, inclusive o Brasil, o Sudão do Sul agora é governado pelo presidente Salva Kiir.
O presidente irá encontrar inúmeros problemas para tentar resolver, o que não será possível em um curto espaço de tempo. Segundo alguns dados levantados pelo site do jornal Estado de São Paulo, apenas 15% dos 9 milhões de habitantes sabem ler e a taxa de mortalidade infantil é uma das mais altas do planeta. Apenas 1% apresenta conta bancária e o país inteiro conta com apenas 320 quilômetros de estrada.
Petróleo: a salvação?
A questão do petróleo é uma das mais problemáticas na divisão do Sudão. A maior parte das reservas está localizada no agora Sudão do Sul, porém a maior parte da infraestrutura para refino e transporte fica no norte, como se pode ver no mapa abaixo:
Localização das reservas de petróleo, oleodutos e refinarias no Sudão e Sudão do Sul - Fonte: http://www.dw-world.de/ |
E o que é mais difícil de responder: como fica a questão social do novo país criado? Como este país, que já nasce como um dos mais pobres do mundo e com infraestrutura precária, poderá se desenvolver, crescer e proporcionar uma melhor condição de vida para a população? São perguntas ainda sem resposta, mas não devem deixar de ser respondidas, visto que há cidadãos que necessitam, acima de tudo, sobreviver.
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Recomeçando...
É pessoal.... mais de um ano sem postar nada por aqui! Muita correria, mudanças na vida pessoal, casamento, enfim.... falta de tempo. Mas a partir de agora recomeçarei a colocar postagens e atualizar o blog. Afinal de contas, ele tem o título de Geografia e ATUALIDADES... hahahaha.
Bom, continuem lendo e comentando, sempre que possível! Obrigado!
Bom, continuem lendo e comentando, sempre que possível! Obrigado!
sábado, 12 de junho de 2010
Começa a Copa do Mundo 2010
A Copa do Mundo 2010 de futebol começou, pela primeira vez, no continente africano. A África do Sul, país que já sofreu com as atrocidades do regime do Apartheid, foi o escolhido. 32 seleções das mais diversas partes do mundo se enfrentam em jogos que prometem ser emocionantes. Ao todo, 8 grupos com 4 seleções cada um compõem o campeonato. Os grupos estão divididos da seguinte forma:
O Brasil, como se percebe, terá como primeiros adversários seleções de três continentes: Portugal (Europa), Costa do Marfim (África) e Coréia do Norte (Ásia).
Nas próximas postagens, mais informações sobre esses países do grupo brasileiro. E aínda, um post especial sobre a África do Sul. Aguardem.....

Nas próximas postagens, mais informações sobre esses países do grupo brasileiro. E aínda, um post especial sobre a África do Sul. Aguardem.....
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Série Energia: Energia Solar
A fonte mais abundante de energia para o planeta Terra é o Sol. É a mais simples e menos perigosa energia que a humanidade pode utilizar para o aquecimento e para a produção de eletricidade. Imagine só, todos os dias o mundo deixa de aproveitar uma quantidade fantástica de energia solar... quanto desperdício!


Ela está sendo utilizada em vários países, principalmente nos mais ricos e desenvolvidos, visto que já possuem tecnologia para o seu pleno uso e, é claro, mais recursos financeiros para bancar a instalação e manutenção.

O grande problema do aproveitamento dessa fonte de energia é a maneira como armazená-la. A tecnologia para as baterias solares ainda necessita de avanços e é muito cara.
No Brasil, a energia solar é mais utilizada para o aquecimento de água. É comum, principalmente nas grandes cidades, a presença de placas fotovoltaicas no telhado das casas e edifícios com o objetivo justamente de aquecimento da água dos chuveiros, torneiras, etc...

Belo Horizonte (MG) é uma das cidades que se destacam, com grande uso nas residências. O estado de Santa Catarina também merece destaque.
A energia solar tem, portanto, suas vantagens: é muito simples na obtenção; é considerada limpa, já que não há emissão de poluentes; é um recurso natural renovável.
Por outro lado, tem suas desvantagens: é relativamente cara para a instalação (custo elevado); apresenta dificuldade de armazenamento, dado ao pequeno desenvolvimento da tecnologia das baterias; dias nublados dificultam a captação.
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