País localizado na porção ocidental da África (no mapa abaixo em amarelo), faz fronteira com Serra Leoa e vive problemas parecidos com os encontrados naquele país: miséria, pobreza, vírus da AIDS e conflitos internos.
Duas frentes rebeldes lutam no país, os Liberianos Unidos pela Reconciliação e Democracia – LURD e o Movimento pela Democracia na Libéria – MODEL. O então presidente Charles Taylor deixou o poder em 2003 após renunciar e ficou a cargo de seu sucessor, Moses Blah, a tarefa de fatiar um novo governo com as duas frentes rebeldes o que, naturalmente, não é nada fácil. Ainda por cima, Blah, o então vice-presidente, também é acusado de envolvimento com os crimes de Taylor.
Charles Taylor é acusado, dentre outras coisas, de ter acumulado uma fortuna patrocinando operações militares rebeldes nas áreas de mineração de diamantes de Serra Leoa e ainda de eliminar opositores políticos e até etnias inteiras em seu país.
Os desmandos de Taylor e as atrocidades da guerra civil deterioraram uma situação social que já era grave.
Os indicadores sociais são extremamente ruins, podendo-se citar a baixíssima expectativa de vida, que é de 41,5 anos.
Os estadunidenses, apesar dos laços históricos que os unem a Libéria (alguns escravos que "chegaram" aos EUA foram retirados forçadamente desse país) só aceitaram enviar soldados para garantir a paz com a condição de serem apenas uma força de apoio a um contingente bem maior formado basicamente por tropas nigerianas.
Uma indagação deve ser feita nesse caso: se o país possuísse enormes reservas petrolíferas, como o Iraque, a intervenção dos EUA não seria mais direta e rápida? Possivelmente sim, visto que poderia se considerar, sem um mínimo de esforço, que as atitudes de Taylor seriam uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos... os estrategistas estadunidenses não teriam dúvida....
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